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Márcio Thomaz Bastos (Justiça) e Tarso Genro (Relações Institucionais) apresentam hoje a Lula e aos demais ministros o mais detalhado arrazoado sobre o que pode e o que não pode na campanha eleitoral. O trabalho é dividido em capítulos ("transporte do presidente", "preparação de viagens" etc.) e traz perguntas e respostas com casos concretos como exemplo. A lógica que norteou o trabalho é a de que, na dúvida, o melhor é restringir. Há vedação explícita para reuniões de campanha no Palácio do Planalto. Outra recomendação: ministros devem usar o próprio carro em atos de campanha e não podem pedir votos em eventos do governo – embora possam fazê-lo quando provocados pela imprensa, "espontaneamente".24 horas – Parecer da assessoria jurídica da Presidência diz que Lula pode fazer campanha em horário de expediente – algo que o presidente pensa em fazer se a pressão do PT aumentar. O petista não cogita se licenciar do cargo.

Alvo – Lula disse a aliados no fim de semana que teme ataques diretos à sua família caso vá a debates de tevê. Alegou que pretende preservar a "instituição da Presidência".

Outro lado – O marqueteiro João Santana nega que tenha detectado fragilidade no voto em Lula. "Quem vota no presidente, segundo nossas pesquisas, sabe por que o faz. É um voto consistente", diz.

RSVP – Os convites para dirigentes do PMDB para o jantar com Lula ontem na Granja do Torto foram feitos pelo Palácio do Planalto. Ontem havia disputa na planície do partido por lugares no convescote.

Por fora – Peemedebistas do Paraná indicariam ontem o ex-governador Paulo Pimentel, rompido com Roberto Requião, para coordenar o movimento pró-Lula no estado.Novo CEP – O casal Garotinho, sem mandato a partir de 2007, está reformando sua casa em Campos (RJ), para onde vai se mudar em janeiro.

Vaziíssimo – O atraso de Geraldo Alckmin na sexta, em Barreiras (BA), fez com que a parte "tucana" da visita fosse esvaziada pelo último capítulo da novela "Belíssima".

Alô PT – Petistas do ABC fundaram uma rádio virtual para promover a sigla durante as eleições. O apresentador dos programas é Danilo Okamotto, sobrinho do "doador universal" Paulo Okamotto.

Parada – A Comissão de Ética do PT se reuniu apenas uma vez para analisar o caso de Bruno Maranhão. Seus integrantes alegam não poder fazer nada enquanto o dirigente, que comandou a invasão da Câmara, estiver preso.

Sombra – Aloízio Mercadante está incomodado com a crítica de José Serra de que pega "carona" em Lula. Vai tentar se descolar do governo federal nos discursos e na agenda.

Durex – Ao mesmo tempo, Mercadante tentará colar no tucano a crise de segurança em São Paulo – fazendo ginástica retórica para poupar o governador Cláudio Lembo (PFL), xodó dos petistas.

Guerrilha – Candidato ao Senado pelo PSDB da Bahia, Antônio Imbassahy não divulga a sua agenda de visita às cidades do interior. Depois que rompeu com ACM, o ex-prefeito de Salvador teme sofrer boicote dos carlistas.

Tempo livre – Na reta final, a CPI das Armas deve ouvir os advogados ligados ao PCC e fazer a derradeira diligência. Até a entrega do relatório, no fim de agosto, quem vai trabalhar mesmo são os técnicos.

Sai de cena – O quarto-secretário da Câmara, João Caldas (PL – AL), telefonou para o presidente da Casa, Aldo Rebelo (PCdoB – AL), comunicando que se afastará das reuniões da Mesa até o desfecho da CPI dos Sanguessugas, na qual é um dos investigados.

TIROTEIO

* Do ex-governador Newton Cardoso sobre o fato de o antigo desafeto ter deixado o partido após a derrota na disputa interna pela candidtura ao Senado em Minas Gerais:

– Itamar Franco cumpriu a sua promessa de usar o PMDB apenas como uma barriga de aluguel.

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