Milhares de pessoas participaram hoje da 10ª Marcha dos Sem, que reuniu representantes de diversos movimentos sociais. Segundo a Polícia Militar, apesar dos quase três mil manifestantes deixarem o trânsito complicado em 13 avenidas, desde a entrada da cidade até a região central - o que gerou reclamações entre os motoristas - não houve registro de incidentes durante a caminhada.
Para evitar confusão, 60 agentes de fiscalização da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) acompanharam o deslocamento dos manifestantes, feito em três colunas, desde as 9 horas, bloqueando temporariamente as vias. Centenas de professores da rede pública estadual, em greve, e de estudantes da capital, se uniram ao movimento, organizado pela Coordenação dos Movimentos Sociais (CMS).
Segurança, educação e saúde foram as principais reivindicações dos participantes da Marcha, durante o protesto realizado em frente à sede do Banco Central. No local, a Federação dos Trabalhadores da Agricultura Familiar (Fetraf-Sul) também protestou contra o baixo preço do leite e do trigo pago aos produtores gaúchos, pediu a liberação do seguro agrícola e mais recursos para a habitação rural. O Movimento dos Trabalhadores Desempregados (MTD) reivindicou acesso à terra, moradia e trabalho.
A manifestação terminou com um ato público no início da tarde, na Praça da Matriz. Em frente à sede do governo do Rio Grande do Sul, os sindicalistas, representantes de movimentos sociais e de partidos discursaram criticando o modelo econômico adotado pelos governos federal e do estado e a falta de políticas públicas no Rio Grande do Sul.
No encerramento da Marcha dos Sem, a Via Campesina promoveu um protesto "contra o ingresso de milho transgênico, via contrabando, no Rio Grande do Sul". Mais de 50 policiais militares fizeram um cordão de isolamento em frente ao Palácio Piratini, sede do governo estadual.
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