O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Marco Aurélio Mello, afirmou hoje que um possível indiciamento de Henrique Pizzolato na Itália poderia dificultar ainda mais o processo de extradição. O ex-diretor de marketing do Banco do Brasil foi preso hoje em Maranello (a 322 km de Roma), no norte da Itália.

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"Foi preso e, pelo que ouvi, por um crime praticado na Itália", afirmou o ministro. "Agora, se tem mais um argumento [contra a extradição]: a necessidade de ele responder pela prática criminosa que teria cometido", explicou.

Condenado a 12 anos e 7 meses de prisão pelo STF por seu envolvimento com o esquema do mensalão, Pizzolato é considerado foragido da Justiça brasileira desde novembro do ano passado, quando não se entregou após a expedição do mandado de sua prisão.

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O ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) afirmou que o país pedirá a extradição do ex-diretor. Como ele tem cidadania italiana, é possível que o pedido do Brasil não seja aceito. "O que nós temos é esse óbice da dupla nacionalidade quanto à extradição", disse Marco Aurélio.

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