A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, reuniu-se nesta terça-feira com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para lhe adiantar as mudanças que pretende implementar em seu ministério. Ainda nesta tarde, Lula assinou a nomeação do secretário de Biodiversidade e Florestas, João Paulo Capobianco, para o cargo de secretário-executivo da pasta, ocupando a vaga que era exercida por Claudio Langone.
Ele foi convidado para integrar uma das secretarias do ministério, mas não aceitou. Marina, porém, quer vê-lo por perto, em uma função a ser definida. Langone chegou a ser cotado para ocupar o lugar de Marina, na formação da equipe do segundo mandato de Lula, mas, no final, o presidente preferiu manter a ministra.
Entre outras mudanças, Marina vai criar uma Secretaria de Mudanças Climáticas para acompanhar mais detidamente o assunto, considerado um problema mundial. De acordo com o Palácio do Planalto, há 18 anos o ministério não passava por alterações em sua estrutura administrativas.
A ministra, que deixou o Palácio pela garagem, evitando dar entrevistas, anunciará as demais reformulações nesta quarta, na Agência Nacional de Águas (ANA). Segundo Marina disse a Lula, as mudanças têm como objetivo "fortalecer o setor ambiental brasileiro, modernizar, atualizar e reforçar o ministério".
Lula tem se mostrado contrafeito com a atuação do Ministério do Meio Ambiente. Na opinião do presidente, a pasta vem dificultando o andamento que considera essencial para o país, como a construção de hidrelétricas. Na semana passada, durante reunião com o conselho político, reclamou que muitas vezes os ambientalistas se preocupam mais com os bagres do que com a geração de energia para o país.
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