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“Não se pode criar um partido por causa de eleição. Não tenho cadeira cativa como candidata e essa é uma questão que vai se colocar lá na frente” - Marina Silva, ex-senadora | Fábio Rodrigues Pozzebom/ABr
“Não se pode criar um partido por causa de eleição. Não tenho cadeira cativa como candidata e essa é uma questão que vai se colocar lá na frente” - Marina Silva, ex-senadora| Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/ABr

São Paulo - Sem partido desde que rompeu com o PV no ano passado, a ex-senadora Marina Silva deve emprestar o seu capital político a candidatos de legendas variadas na eleição municipal de outubro. Marina teve quase 20 milhões de votos em 2010, ficando em terceiro lugar na disputa presidencial. Ainda não estão definidos os palanques em que ela irá subir. Mas nomes do PPS, do PSol e do próprio PV – que têm participado do Movimento por uma Nova Política, liderado pela ex-senadora – são os que têm mais possibilidade de obter apoio.

Nenhum dos pré-candidatos a prefeito que se aproximou da ex-senadora até agora aparece com chances reais de vitória na eleição de 2012. Em São Paulo, Marina deve apoiar Soninha Francine (PPS). No Rio de Janeiro, os deputados estaduais Aspásia Camargo (PV) e Marcelo Freixo (PSol) disputam o apoio. Em Recife, o secretário estadual do Meio Ambiente, Sérgio Xavier (PV), se confirmar a candidatura, deve ter Marina em seu palanque. Raul Jungmann (PPS), outro pré-candidato na capital pernambucana, se aproximou do Movimento por uma Nova Política nos últimos meses e também tenta atrair a a ex-senadora. Em Belém, o apoio deve ficar com o deputado estadual Edmilson Rodrigues (PSol).

Marina tem dito a aliados que apoiará somente nomes referendados pelo Movimento pela Nova Política. O escolhido terá que ter obrigatoriamente ficha limpa.

Novo partido

Representantes do movimento Nova Política admitem que a articulação muito provavelmente dará origem futuramente a uma nova legenda. Apesar de a ex-presidenciável do PV negar reiteradamente que o objetivo do grupo seja a criação de uma nova sigla visando a eleição de 2014, durante o segundo encontro nacional do movimento, no mês passado, em Belo Horizonte, representantes de PPS e PSol – que eram maioria no evento – avaliaram que não haveria dificuldades para uma futura composição.

No evento, Marina mais uma vez foi evasiva e disse não saber se disputará a próxima eleição presidencial. Pouco antes, a também ex-presidenciável Heloísa Helena (PSol) havia declarado apoio desde já à eventual candidatura da ex-senadora pelo Acre.

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