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A ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, voltou a dizer ontem que a marca do governo Dilma Rousseff é o "retrocesso" sob o ponto de vista da agenda do desenvolvimento sustentável.

Ela citou como exemplo a aprovação do novo Código Florestal, bastante criticado por ambientalistas, e o aumento do índice de desmatamento durante a gestão da petista.

Marina foi a entrevistada do programa Roda Viva, da TV Cultura. Na pauta, a sua recente filiação ao PSB e o apoio ao governador de Pernambuco, Eduardo Campos, na corrida presidencial em 2014.

Durante o programa, a ex-ministra também disse que as críticas que fizeram o deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO), um dos líderes da bancada ruralista da Câmara, deixar a aliança com o PSB não se estendem ao agronegócio. "Há agronegócio e agronegócio. Tem muita gente boa fazendo coisa boa. Mas é claro que existem aqueles que fazem questão de manter o olho no retrovisor para o século 19", afirma.

Aliança. Marina defendeu mais uma vez que fez uma aliança programática com o PSB e que não está definido se ela será a vice da chapa. Segundo ela, ainda é muito cedo para avaliar se a parceria com a sigla vai dar certo, mas afirma que Campos fez um movimento de "inflexão" política ao aceitar a união com o seu grupo.

"Campos estava construindo uma candidatura no diapasão da velha política, agora tudo isso mudou. E essa inflexão pode mudar a qualidade da política do Brasil", disse.

A ex-ministra defendeu ainda que não houve erro de estratégia ao planejar a criação da Rede Sustentabilidade e voltou a culpar os cartórios pela rejeição do pedido de registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

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