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Em discurso a empresários no Rio de Janeiro, a candidata do PV à Presidência da República, Marina Silva, afirmou nesta terça-feira que, se eleita, mudará a estratégia adotada pelo atual governo no combate à inflação reduzindo os gastos público.

Apesar das críticas ela afirmou que pretende manter os acertos da atual política econômica.

"Vamos controlar a inflação com o controle de gastos públicos e sair do vício dos juros", afirmou, durante palestra na Associação Comercial do Rio de Janeiro, referindo-se à taxa básica de juro Selic, administrada pelo Banco Central, para o controle da inflação.

"Vamos cortar todos os gastos da ineficiência. Quando o Estado é transparente, a eficiência é maior. Outro dia eu li que a gente gasta três por cento do PIB com corrupção... Com certeza cortaria o gasto do fisiologismo do Brasil", disse Marina a jornalistas após sua apresentação.

Como comparação, Marina afirmou que o Brasil gasta cinco por cento do seu Produto Interno Bruto (PIB) em educação e destacou a necessidade de elevar os investimentos na área.

"Estamos à beira de um apagão em recursos humanos, sem ivnestimentos em ciência e tecnologia e em conhecimento. Sem investimentos não faremos jus às oportunidades que se avizinham", declarou.

Evitando dar detalhes, Marina também criticou a proposta do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de criar uma nova estatal em seu governo, voltada para a área de seguros, batizada de Segurobras.

"Não tenho condições técnicas de avaliar o mérito, mas acho que a proliferação de mais e mais empresas não seja a solução para o Brasil".

"Acredito no Estado necessário mobilizador, e não no Estado provedor. Temos espaço para que surjam mais parcerias entre Estado e empresas privadas", concluiu.

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