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O cineasta James Cameron e Marina Silva: pré-candidata do PV comparou mundo do filme Avatar a sua trajetória no Acre | Mastrângelo Reino/Folhapress
O cineasta James Cameron e Marina Silva: pré-candidata do PV comparou mundo do filme Avatar a sua trajetória no Acre| Foto: Mastrângelo Reino/Folhapress

Governo estadual

Salamuni é o candidato do PV

Durante pré-convenção que reuniu cerca de mil pessoas em São Paulo, o PV confirmou ontem que já tem dez candidatos para a disputa aos governos estaduais deste ano, o que garante também maior exposição para a campanha de Marina Silva à Presidência.

Os nomes foram confirmados pelo coordenador da pré-campanha de Marina, o vereador Alfredo Sirkis (PV). No Paraná, o candidato do partido ao governo do estado é o ex-vereador de Curitiba Paulo Salamuni. Os outros nove candidatos são: Fábio Feldman (São Paulo), Fernando Gabeira (Rio de Janeiro), José Fernando Aparecido (Minas Gerais), Montserrat Martins (Rio Grande do Sul), Fabiano Piovenazi (Santa Catarina), Luiz Carlos Bassuna (Bahia), Reynaldo Nunes (Sergipe), Sérgio Xavier (Pernambuco) e Eduardo Brandão (Distrito Federal). No evento, foi lançado também o nome do empresário Ricardo Young, presidente do Instituto Ethos, como pré-candidato do PV para o Senado.

A senadora e pré-candidata à Presidência Marina Silva (PV-AC) criticou ontem o que chamou de "apologia do medo" durante a campanha eleitoral deste ano. A afirmação faz referência às acusações trocadas entre seus dois principais, os pré-candidatos Dilma Roussef (PT) e José Serra (PSDB). Enquanto Dilma ataca as privatizações feitas durante a gestão do tucano Fernando Henrique Cardoso, Serra critica o discurso petista que, segundo ele, divide o país em classes e regiões."Espero que, depois de tanta luta de democracia, a gente não faça agora a apologia do medo. O Brasil que elegeu um sociólogo e um antropólogo está pronto para o debate de ideias legítimo e fraterno, para que não se crie o estereótipo do medo. O medo daqueles que querem dividir o Brasil e o medo daqueles que querem entregar o Brasil", afirmou Marina, em pré-convenção do PV realizada ontem em São Paulo. Por descuido, a senadora se referiu a Lula como "antropólogo" – mais tarde, sua assessoria disse que Marina pretendia dizer "operário".

Para Marina, o país não precisa de gerentes e, sim, de pessoas com visão estratégica. "O Brasil tem o desafio de cumprir suas metas de redução de carbono, traduzindo isso na agricultura, na indústria, na geração de energia." A pré-candidata do PV reconheceu os avanços nas políticas sociais dos governos anteriores e acrescentou que não é necessário mudar, mas, "dar um passo à frente". "Saímos da cesta básica para a transferência direta de renda. Agora, nós vamos além, sem desistir dela. Vamos transitar para a inclusão produtiva, em que se aposta na educação, no treinamento e na capacitação das pessoas com uma cesta de oportunidades para que elas possam se incluir produtivamente."Sobre política externa, a senadora disse ter enxergado avanços no governo atual, citando o "olhar para a África" e para ou­­­­tras regiões do mundo "que não eram priorizadas", mas classificou como "preocupante" a audiência dada ao presidente iraniano, Mahmud Ah­­­madi­­­­nejad e criticou, ainda, a "relativização de questões fundamentais de diretos humanos", fazendo referência aos presos políticos de Cuba.

Ontem à noite, Marina Silva se reuniu com o cineasta James Cameron, diretor de Avatar, que está no Brasil divulgando o DVD do filme. "Impossível não fazer as conexões entre o mundo de Pandora, em Avatar, e nossa história no Acre", afirmou Marina em seu perfil no Twitter.

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