A candidata derrotada em 2014 e presidente do partido Rede, Marina Silva, declarou seu apoio às investigações feitas pela Operação Lava Jato, que na sua 24ª fase levou coercitivamente o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para depor.
Ela também espera que o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) casse a chapa de Dilma Rousseff e Michel Temer, obrigando a convocação de novas eleições.
De acordo com Marina, a Polícia Federal deve apurar informações sobre supostas condutas ilícitas do ex-presidente. No entanto, o processo deve assegurar o direito de defesa de Lula. “Não podemos condenar o ex-presidente, mas não podemos desqualificar os indícios de corrupção”, diz Marina.
A ex-candidata não viu irregularidades na condução coercitiva determinada pelo juiz Sérgio Moro contra Lula. “Ninguém está acima da lei. Temos que aguardar o andamento das investigações.”
Marina também diz preferir que a presidente seja cassada no TSE, e não pelo processo de impeachment da Câmara. “O impeachment cumpre a formalidade legal, mas não a finalidade que queremos. O melhor caminho é o processo no TSE, porque julga a chapa Dilma-Temer, devolvendo ao povo a possibilidade de corrigir um erro involutário, pois foi induzido a ele”, afirma.
Segundo ela, mesmo que o processo no TSE demore mais para sair do que na Câmara, seria melhor esperar.
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