A candidata à Presidência da República, Marina Silva (PV), voltou a enfatizar nesta quinta-feira, em Uberaba, no Triângulo Mineiro, que pretende fazer uma campanha de debate de discussões para o País com os adversários e com a sociedade, e não participar de "picuinha" e um embate político.
Questionada se os ataques entre Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB), que lideram as principais pesquisas de opinião pública, poderiam ajudá-la no pleito de outubro, Marina preferiu reafirmar que pretende um debate de ideias, e não tirar proveito da situação. "Não quero a briga, não porque me favoreça, mas não quero porque ela não favorece o Brasil", disse. Ela diz preferir um debate sobre educação, saúde, desenvolvimento sustentável, segurança e infraestrutura.
A candidata do PV lembrou que sua candidatura deu fim ao plebiscito que se avizinhava. Marina citou que os adversários não se preocuparam com uma terceira candidatura e até houve registro errado de programa de governo na Justiça Eleitoral, da petista Dilma. "Um foi registrar um programa de governo e registrou errado e outro registrou apenas discursos de palanques ou seja, ninguém estava se preparando para ter um projeto de país para debater com a sociedade", explicou.
Para Marina, sua campanha está adiante dos adversários em relação a programa de governo. "Nós apresentamos a plataforma, vamos construir em cima, e as correções virão do debate com a sociedade", concluiu a candidata do PV.
Vice
Sem entrar em detalhes, Marina disse que o seu vice, Guilherme Leal, já prestou as informações solicitadas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) sobre uma área de preservação, de propriedade do empresário, em Uruçuca, no litoral baiano, investigada por suspeita de crime ambiental.
Segunda a candidata à Presidência, Leal divulgou nota sobre o caso e ela não entrará no que voltou a classificar de "picuinha". "O Guilherme Leal tem uma vida inteira dedicada à sustentabilidade", disse.
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