A senadora Marina Silva, pré-candidata do PV à Presidência da República, disse nesta quinta-feira (4) em visita a Americana, no interior de São Paulo, que não vai se impressionar com os resultados das pesquisas de intenção de voto, referindo-se à última pesquisa divulgada nesta semana em que ela apresentou o maior índice de rejeição entre os pré-candidatos: 36,6%. A rejeição da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, foi a menor, com 28,4%; a do governador de São Paulo, José Serra (PSDB), foi de 29,7%; e a de Ciro Gomes (PSB), de 30,3%.

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"O nosso governador José Serra é candidato desde que perdeu a última (eleição) e a ministra Dilma é candidata desde que o presidente Lula, pelo menos três anos atrás, a vem colocando como candidata. O Ciro Gomes também, desde que perdeu as eleições, é um quadro que está colocado. A novidade é a candidatura do PV, que há cinco meses foi colocada. Então ainda é muito cedo para ficar impressionado com as pesquisas, ainda que elas sejam muito importantes", disse a senadora.

Marina avisou que não vai fazer campanha baseada em ódio ou rancor, embora reconheça suas divergências com os outros pré-candidatos. "Eu tenho uma relação de divergência mas respeito com a ministra Dilma, de divergência mas respeito com o governador Serra e de divergências até em alguns aspectos com meu amigo Ciro Gomes", afirmou. "Mas eu acho que nessa campanha, com pessoas com histórias e biografias respeitáveis, e não são pessoas identificadas com nenhuma história de direita escabrosa que desabone essas biografias", disse.

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A senadora esteve com lideranças do PV em Americana e terá uma reunião na sede do PV em Campinas nesta sexta-feira. "Estamos prontos para uma alternativa que integre as preocupações com sustentabilidade com os diferentes segmentos da atividade econômica, social e cultural no País. Enganam-se aqueles que acham que é uma discussão puramente ambientalista", afirmou a ex-ministra do Meio Ambiente.