Terceira colocada na disputa pela Presidência da República, Marina Silva (PSB) reiniciou a corrida para conseguir as 32 mil assinaturas que faltam para que seu partido, a Rede Sustentabilidade, obtenha o registro na Justiça eleitoral. Neste sábado (6), a ex-senadora recebeu 13.800 fichas com assinaturas coletadas no Estado de São Paulo em um evento na capital paulista e prometeu entregar um novo pedido de registro ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) até março do ano que vem.
Em outubro de 2013, Marina viu naufragar o projeto de oficializar sua legenda após seis dos sete ministros do TSE votarem contra a criação da Rede. À época, os ministros argumentaram que o grupo político da ex-senadora não conseguiu o número mínimo de assinaturas exigidas --492 mil. Ao todo, foram coletadas 442,5 mil fichas pelos aliados de Marina. "Não contamos com uma mega infraestrutura, mas contamos com a estrutura mais importante para se fazer política, o compromisso", disse a ex-senadora durante o evento na sede da Rede em São Paulo.
Após ter o registro da Rede negado, Marina firmou uma aliança com o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, morto em agosto, e se tornou vice em sua chapa ao Planalto, filiando-se ao PSB. Após o acidente aéreo que matou o aliado, porém, Marina tornou-se a candidata, mas sempre deixou claro que sua filiação no PSB era "transitória".No próximo fim de semana, a direção da Rede irá se reunir em Brasília para traçar uma estratégia de um esforço coletivo para coletar as últimas assinaturas.
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