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A filiação do vereador Mário Celso Cunha, líder do prefeito na Câmara Municipal, ao PSDB, é a primeira de uma série de filiações que são esperadas para esta semana dos dissidentes do PSB para o ninho tucano. O PSDB está organizando um grande evento no sábado, na Sociedade Morgenau, para filiar o grupo ligado ao vice-prefeito de Curitiba, Luciano Ducci. A expectativa é que perto de 1 mil pessoas assinem a ficha de filiação.

De acordo com o ex-presidente do diretório municipal do PSB, Michele Caputo, que também migra para o PSDB no sábado, os novos filiados tucanos são lideranças comunitárias, de movimento de jovens, mulheres e da área da saúde que participavam do PSB em Curitiba.

Na filiação de Mário Celso, ontem, estavam todos os secretários municipais e administradores das regionais, além do deputado federal Affonso Camargo, o presidente do PSDB do Paraná, Valdir Rossoni, e o líder do PSDB na Assembléia, Ademar Traiano.

Mário Celso disse que estava se sentindo desconfortável por ser o líder do prefeito e estar filiado em outro partido. "Participávamos de reuniões sobre a administração municipal, eu , o Beto e o Derosso, mas quando eram reuniões partidárias não podia participar. Diversas vezes deixei de acompanhar Beto em reuniões com Geraldo Alkmin e Fernando Henrique Cardoso porque não era do PSDB", disse. Ele afirmou que sentiu deixar o PSB, mas que prefere estar mais próximo do prefeito.

Beto Richa disse que o PSDB está crescendo em todo o estado. "Hoje o partido tem o maior número de quadros da política nacional. Aqui no Paraná estamos crescendo com qualidade", disse o prefeito.

O grupo curitibano que deixa o PSB tomou a decisão depois de pedir ao diretório nacional que intercedesse no estado para garantir maior representatividade no diretório regional. O congresso estadual do partido, no final de julho, referendou uma chapa única que tinha apenas Luciano Ducci como representante do diretório curitibano. A direção do PSB de Curitiba afirma que foi atropelada por não ter sido comunicada sobre a data de inscrição das chapas. Um negociador do diretório nacional esteve no Paraná para tentar uma solução, mas não conseguiu um acordo.

Os dissidentes estavam decidindo entre o PDT e o PSDB, mas como grande parte das lideranças do partido trabalha na administração Beto Richa, o partido tucano foi a escolha da maioria. O único que pode ir para o PDT é o vereador Manassés Oliveira, que decide hoje seu destino.

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