Em meio às discussões sobre a ocupação de cargos no segundo escalão do governo federal, Mário Augusto Lopes Moysés, nome ligado ao PT, foi confirmado no cargo de presidente do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur). Ele acumulava a secretaria executiva do Ministério do Turismo e a presidência da estatal e teve a sua permanência no órgão assegurada numa articulação política conduzida pelo ministro da Casa Civil, Antonio Palocci (PT), diretamente com o líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves.
A situação de Moysés acabou sendo um dos motivos da crise entre PMDB e PT. O PMDB esperava que, ao aceitar mantê-lo na Embratur - em vez de substitui-lo por Geddel Vieira Lima, como desejava o partido - receberia em troca a manutenção de seus postos nos órgãos ligados à saúde (Funasa e Secretaria de Atenção à Saúde), o que acabou não ocorrendo.
A nomeação de Moysés para a presidência da Embratur foi publicada no Diário Oficial da União de hoje, assim como a nomeação de Frederico Silva da Costa para o cargo de secretário executivo do Ministério do Turismo.
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