A senadora Marta Suplicy (PMDB-SP), que deixou o PT há menos de um ano, fez críticas enfáticas à presidente Dilma Rousseff e defendeu a chegada do vice-presidente da República, Michel Temer, ao poder.
Em discurso na convenção nacional do partido neste sábado (12), que marca o início do desembarque do PMDB do governo petista, Marta disse que Dilma “não dá conta do recado”, e destacou que o processo de impeachment da presidente não é um golpe. “Uma presidente que não dá conta do recado, uma presidente isolada e que não consegue governar o País”, criticou a ex-petista, que se filiou em setembro ao PMDB.
Com um adesivo com os dizeres “saída já”, Marta disse apoiar a saída do governo “o quanto antes”. O partido deve estabelecer um prazo de 30 dias para que a cúpula delibere e oficialize o afastamento da gestão petista.
“Nós aqui apoiamos a saída do governo o quanto antes. Entendo muito bem a posição da Executiva, de que aqui não é deliberativo, mas daqui a 30 dias sai todo mundo desse governo e nós começamos novo momento constitucionalmente correto com a chegada ao poder do vice-presidente da República Michel Temer”, defendeu a senadora paulista.
Os peemedebistas governistas se mantêm afastados dos microfones na convenção deste sábado, 12, em Brasília, e só os defensores do desembarque fazem manifestações.
Marta disse que o PT “estagnou a economia brasileira” e hoje “não resta mais nada além de sair do governo o mais rapidamente possível”. “O impeachment da presidente vem tarde. Se tivéssemos tomado essa atitude antes, o Brasil não estaria na situação que está agora”, disse a senadora.
Ex-petista, Marta diz que governo é corrupto e cobra ruptura do PMDB
Ex integrante do PT por mais de três décadas, a senadora Marta Suplicy (SP) afirmou neste sábado (12) que o impeachment da presidente Dilma Rousseff “vem tarde”, e chamou o governo da petista de “corrupto”.
Filiada ao PMDB desde setembro do ano passado, a parlamentar cobrou, em um breve discurso na convenção nacional do partido, o desembarque imediato da legenda do governo petista. “Agora, o PMDB leva o Brasil a dizer não a um governo corrupto. Dilma é uma presidente isolada, que não consegue governar o país. [...] O impeachment da presidente vem tarde. O Brasil precisa do PMDB, que é o partido que tem o DNA da democracia”, disse a um auditório lotado.
Enquanto a senadora discursava, os participantes gritavam “Fora Dilma” e “Temer Presidente”, em referência ao vice-presidente Michel Temer, que, neste sábado, será reconduzido à presidência nacional do partido.
Marta disse que entende a decisão da cúpula partidária de não deliberar imediatamente sobre a ruptura com o governo mas cobrou que a medida seja tomada em até 30 dias.
A convenção vem sendo classificada nos bastidores como “um aviso prévio” do PMDB à petista. Líderes da sigla afirmam que, agora, é o momento “de falar para dentro” do partido e pregar a união em torno de Temer, que será reeleito presidente da sigla.
A cúpula peemedebista fez um acordo que prevê adiar qualquer decisão sobre o rompimento formal da sigla com o governo Dilma Rousseff em até 30 dias.
Médicos afirmam que Lula não terá sequelas após mais uma emergência de saúde em seu 3º mandato
Mudanças feitas no Senado elevam “maior imposto do mundo” para 28,1%
Lula ganha aliado europeu no acordo Mercosul-UE e acerta venda de aviões da Embraer
Projeto que eleva conta de luz em 7,5% avança no Senado e vai para o plenário
Deixe sua opinião