Max reivindica atenção do governo para mobilização de prefeitos do Paraná

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O deputado federal Max Rosenmann (PMDB) manifestou ontem apoio ao movimento deflagrado pelos prefeitos paranaenses sob a liderança da Associação dos Municípios do Paraná (AMP) pa-ra pressionar o governo federal a liberar mais recursos para os municípios. Max está enviando uma forte manifestação por correspondência aos ministros da Fazenda, Antônio Palocci, do Planejamento, Paulo Bernardo, e para a Presidência da República, pedindo mais atenção às reivindicações das prefeituras. A brusca queda nos repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) em setembro, pode fazer com que as prefeituras corram o risco de não ter dinheiro sequer para pagar os salários dos servidores.

Para o deputado, é inadmissível que o governo federal continue insensível à situação dos municípios. "É na prefeitura que a população bate quando precisa de saúde, educação, enfim dos serviços mais básicos. Não se pode permitir que o governo federal, que continua tendo sucessivos recordes de arrecadação, continue deixando os municípios à míngua, sem condições de atender aqueles que mais precisam", defende.

Manifestação

O deputado Max Rosenmann pretende levar na semana que vem as questões levantadas pelos prefeitos paranaenses à tribuna da Câmara Federal, bem como aos ministros da Articulação Política, Jaques Wagner e da área econômica, além dos líderes dos partidos políticos. "Atender às reivindicações dos municípios é uma questão de justiça, até porque em última instância, sem recursos, os prefeitos não terão como realizar as obras e serviços que a população necessita, nem poderão dar a contrapartida dos convênios com o governo estadual", afirma. Max também considera justa a reivindicação de destinação de parte das contribuições como CPMF e Cofins às prefeituras. Hoje, a arrecadação desses tributos fica só com a União. "Vamos defender que parte dessa arrecadação – que hoje fica toda nas mãos do governo federal - vá para os municípios para que eles possam atender melhor as necessidades da população", diz.