Os médicos que cuidam do vice-presidente, José Alencar, decidiram mantê-lo na UTI do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, pelo menos até hoje. Alencar está melhorando, parou o sangramento no intestino, mas os médicos acharam melhor, por precaução, deixá-lo na UTI para avaliar se parou mesmo o sangramento, estancado terça-feira depois de uma arteriografia e cauterização das veias que sangravam no intestino por um sofisticado sistema de introdução de microesferas de acrílico revestidas de colágeno do tamanho de grãos de açúcar. Este procedimento interrompeu o sangramento no intestino, provocado pelo tumor no abdome. Alencar está na UTI do hospital desde quarta-feira da semana passada.
Segundo o médico oncologista Paulo Hoff, como o sangramento parou, Alencar não precisou receber novas transfusões de sangue, como vinha ocorrendo até terça-feira. Apesar disso, o médico vetou a viagem de Alencar a Brasília para a posse de Dilma Rousseff na Presidência e a descida da rampa de Lula. Alencar queria muito descer a rampa com o presidente. Mas Paulo Hoff entende que a pressurização do avião poderia provocar nova hemorragia e os médicos desaconselharam a viagem. Ele disse que Alencar está consciente deste risco e resignado de não viajar.
O médico informou também que, embora o procedimento de terça-feira tenha sido bem sucedido, o estado de saúde de Alencar é delicado e os parâmetro hemodinâmicos permanecem inalterados.
Caso ele continue melhorando, o tratamento contra o câncer poderá ser retomado na semana que vem. É que desde que seu estado de saúde piorou nos últimos tempos, em função das constantes hemorragias, o hospital suspendeu a quimioterapia contra o tumor no intestino, que, por isso, voltou a crescer e pressionar as artérias, provocando o sangramento.
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