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Os médicos residentes da Fundação Hospitalar do Distrito Federal entraram em greve por tempo indeterminado nesta quinta-feira. A categoria reivindica reajuste de 53% no valor da bolsa, o cumprimento da carga horária de 60 horas semanais e melhores condições de trabalho. O valor a ser pago aos residentes, chamado por eles de teto mínimo, é determinado pelos ministérios da Saúde e da Educação e não é reajustado desde 2001. Por isso, o movimento é nacional, e em outras unidades da federação também estão ocorrendo greves.

Em São Paulo, médicos residentes que trabalham na capital paulista fizeram um protesto no vão livre do Museu de Artes de São Paulo (Masp). Só em Brasília são 550 residentes que paralisaram o atendimento nos serviços cirúrgicos e ambulatoriais e emergenciais de oito hospitais da cidade.

A decisão de entrar em greve foi tomada em assembléia realizada na manhã desta quinta, no auditório do Hospital de Base de Brasília. O vice-presidente da Abramer, Márcio Almeida Paes, informou que os estudantes vão se reunir diariamente em um hospital regional.

- Vamos ficar de braços cruzados, mas não vamos deixar de comparecer aos hospitais - disse Paes.

Nesta sexta-feira, os residentes de Brasília se reúnem em nova assembléia, no Hospital Regional da Asa Sul. A Secretaria da Saúde do Distrito Federal estuda a possibilidade de conceder um reajuste e prometeu apresentar o novo índice nesta sexta-feira.

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