O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Paulo Medina, investigado por suposto envolvimento no esquema de venda de sentenças judiciais para pessoas ligadas à máfia dos caça-níqueis, desmontado pela Operação Furacão da Polícia Federal (PF), terá mais 15 dias para apresentar defesa à Corte. Segundo o STJ, o prazo começará a contar depois que Medina for notificado, o que ainda não aconteceu.

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A decisão foi tomada pela comissão que decidirá o destino de Medina. Esta comissão é presidida pelo ministro Gilson Dipp e composta, também, pelas ministras Denise Arruda e Maria Thereza de Assis Moura. O prazo inicial para que ele apresentasse defesa terminaria nesta terça-feira.

A comissão pode recomendar a abertura de processo administrativo para apurar o suposto envolvimento de Medina com o caso. Essa decisão só vai será tomada depois que a defesa do magistrado for encaminhada ao STJ. A palavra final caberá ao plenário da Corte.

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Caso as denúncias contra o ministro sejam comprovadas, a punição máxima prevista é a aposentadoria compulsória, com vencimentos proporcionais. O magistrado nega as acusações. Ele argumenta que teve o nome usado indevidamente por integrantes do esquema de exploração do jogo ilegal.