O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, está decidido a não aceitar nenhum convite para permanecer à frente da instituição, caso a presidente eleita, Dilma Rousseff, não lhe garanta autonomia absoluta de ação. Meirelles também não aceita a hipótese de servir de tampão durante o primeiro trimestre, até a escolha de um novo e definitivo presidente do BC.
Meirelles considera que ceder na autonomia - e há informações de que ela lhe será tomada, de forma a fazer com que a taxa de juros venha a sofrer queda mais rápida, até chegar a 2% (acima da inflação) em 2014 - comprometerá sua biografia e a credibilidade que conquistou nos oito anos à frente do BC, no governo de Luiz Inácio Lula da Silva.
Portanto, o jornal O Estado de S. Paulo apurou que o caminho mais certo até agora no xadrez da montagem do ministério de Dilma será a substituição de Meirelles por alguém que tenha forma de pensar mais próxima da presidente eleita e do ministro da Fazenda, Guido Mantega, confirmado no cargo. Meirelles estava ontem em Frankfurt. Nesse caso, Alexandre Tombini, diretor de Normas e Sistema Financeiro do Banco Central, é o mais cotado para ocupar o lugar de Meirelles. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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