O ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles decidiu trocar o PMDB pelo PSD, partido criado pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, e seu domicílio de Goiás para a capital paulista. "A informação que eu tenho é que ele concordou em se filiar, aceitou o convite de transferir o domicílio eleitoral para São Paulo e estará fazendo isso hoje à tarde", disse por telefone o secretário-geral do PSD, Saulo Queiroz. A desfiliação de Meirelles do PMDB foi confirmada mais cedo pelo diretório do partido em Goiás, onde Meirelles era filiado. Esta sexta-feira (7) é o prazo final previsto pela legislação para que pessoas que pretendem se candidatar nas eleições municipais do ano que vem estejam filiadas a um partido e mudem seu domicílio eleitoral. Segundo a assessoria do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo, o ex-presidente do BC deverá comparecer a uma zona eleitoral na capital paulista esta tarde. A transferência do domicílio eleitoral de Meirelles e sua filiação ao PSD transforma o ex-presidente do Banco Central em uma das alternativas do novo partido à sucessão de Kassab no comando da capital paulista. Até então, o nome do vice-governador de São Paulo, Guilherme Afif Domingos, vinha sendo apontado como o provável candidato do PSD à prefeitura paulistana no ano que vem. Meirelles se filiou ao PMDB há dois anos, de modo que pudesse disputar as eleições do ano passado. Ele foi apontado como um dos nomes para a vaga de vice-presidente na chapa liderada pela então candidata a presidente Dilma Rousseff e como possível candidato ao governo de Goiás. Mas o PMDB fechou em torno de Michel Temer para a vaga de vice de Dilma e com Íris Rezende para a disputa pelo governo goiano. Cogitado para disputar uma vaga no Senado, Meirelles decidiu permanecer à frente do Banco Central até o fim do governo Lula. Atualmente, Meirelles comanda o Conselho Público Olímpico dos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro.
Símbolo da autonomia do BC, Campos Neto se despede com expectativa de aceleração nos juros
Após críticas, Randolfe retira projeto para barrar avanço da direita no Senado em 2026
Novo decreto de armas de Lula terá poucas mudanças e frustra setor
Câmara vai votar “pacote” de projetos na área da segurança pública; saiba quais são