Os seis conselheiros do Tribunal de Contas do Estado (TCE) estavam ansiosos ontem com a indicação do sétimo integrante do órgão. Segundo eles, esse conselheiro faz muita falta à instituição. Desde março deste ano, o TCE está trabalhando com um membro a menos. O vice-governador Orlando Pessuti (PMDB) foi escolhido, demorou para ser nomeado pelo governador Roberto Requião (PMDB) e, depois de reeleito para o governo, desistiu da vaga.
O deputado estadual e presidente da Assembléia Legislativa, Hermas Brandão (PSDB) foi o novo eleito pelos parlamentares. Ele, no entanto, não garante que vai assumir o posto. O tucano ainda analisa convites da iniciativa privada e aguarda a possibilidade de transferência de seu cartório de Andirá para Curitiba. Ele é serventuário da Justiça há 45 anos e teria de se aposentar da função para tomar posse no Tribunal.
Segundo o presidente eleito do TCE, Nestor Baptista, deveria haver um prazo para nomeação do conselheiro, assim como o preenchimento do cargo vago. "Como os trabalhos não são distribuídos para o presidente, estamos com cinco conselheiros fazendo o trabalho de sete. Não está havendo quórum necessário para analisar, por exemplo, as contas do governo do estado. Seria bom que o governador nomeasse logo esse novo membro", disse.
O salário de conselheiro do TCE é de R$ 22.111 e o cargo é vitalício. Independentemente da idade em que o eleito assumiu a função, aos 70 anos há a aposentadoria compulsória. Ele tem direito a mordomias, como carro, motorista e a nomeação de 13 assessores.
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