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Prédio que abrigou um dos mais temidos centros de repressão em São Paulo durante a ditadura (1964-85), o DOI-Codi pode virar um memorial contra a tortura se o seu tombamento for aprovado.

A proposta foi debatida em audiência pública da Comissão da Verdade do Estado de São Paulo, que discutiu os possíveis usos do extinto DOI-Codi (Destacamento de Operações de Informações do Centro de Operação de Defesa Interna). Hoje, no local (Rua Tutoia, 921), fica o 36º DP da capital. "Nossa proposta é que seja um memorial da luta contra a tortura", disse o ex-preso político Ivan Seixas, cujo pai, Joaquim Seixas, foi morto no local em 1971. "Ali aconteceu de tudo", afirmou ele. "As pessoas que moravam em volta ouviam os gritos de tortura o dia inteiro. Isso não pode ser à toa."

Chuva de leis

A limpeza de pauta promovida pelo presidente da Câmara de Curitiba, João Luiz Cordeiro (PSDB), desagrada o prefeito Luciano Ducci (PSB). Para ele, projetos de impacto têm sido votados sem uma discussão adequada. Entre os projetos criticados por Ducci está o feriado do Dia da Consciência Negra. Para ele, haveria soluções que serviriam para homenagear os afrodescendentes sem sacrificar um dia útil.

Ônibus licitado

Os deputados estaduais começam a decidir nesta segunda-feira o futuro do transporte da Região Metropolitana de Curitiba. O governo do estado apresentou um projeto prevendo que a gestão das linhas passe do DER para a Comec. Se a modificação for aprovada, o governo deve começar a planejar a licitação das linhas, que está atrasada em dois anos.

Eleições

O senador Roberto Requião aproveitou este fim de semana para buscar apoio à sua candidatura à presidência do diretório estadual do PMDB em cinco municípios do estado: Londrina, Paranavaí, Campo Mourão, Pato Branco e Prudentópolis. O senador concorre no próximo dia 15 de dezembro contra o candidato de Orlando Pessuti, o deputado federal Osmar Serraglio.

Ouvidor à vista

Na terça-feira, a Câmara vota a criação do cargo de ouvidor da cidade. O ouvidor seria eleito indiretamente pelos próprios vereadores para um mandato de dois anos. E entre as suas atribuições estaria a de fazer investigações de denúncias apresentadas pela população contra o poder público. A lista tríplice de candidatos seria formada por uma comissão eleitoral: participariam dela três vereadores, três secretários municipais e três representantes da sociedade civil.

Pinga-fogo

"O governo atende aos interesses da União, esquece os municípios e o faz autoritariamente sem ouvir o Congresso."

Alvaro Dias, senador (PSDB-PR, foto), criticando veto de Dilma ao projeto de divisão de royalties aprovado pelo Congresso.

Colaboraram: Chico Marés e Yuri Al’Hanati.

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