O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes, defendeu a isonomia entre os salários dos ministros do STF, os dos parlamentares e o do presidente da República. Ele disse esperar que seja votado o projeto sobre o assunto que tramita na Câmara. "É defensável (a igualdade salarial) à luz da Constituição e em função do acúmulo do processo inflacionário, pequeno mas contínuo.

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O salário de um ministro do Supremo está em R$ 24,5 mil. Gilmar Mendes afirmou que a extensão desse valor para os contracheques do presidente da República, de deputados e senadores não causaria efeito-cascata, ou seja, não se estenderia aos servidores dos demais escalões dos Três Poderes. O ministro fez a ressalva de que esse efeito poderia ocorrerá apenas no âmbito da Justiça Federal, "porque já se está fazendo a revisão dos salários dos juízes, agora, no plano dos Estados.

"Sou favorável a que haja remuneração adequada para os parlamentares e que haja transparência", afirmou Mendes, acrescentando que a falta de clareza causaria uma série de problemas. "É melhor que tenhamos subsídios claros. Nós ganhamos muito, a partir dessa definição, no âmbito do Judiciário, porque encerramos todos aqueles atalhos - gratificação disso ou daquilo os penduricalhos.

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