A Polícia Civil de Campinas, a 95 km de São Paulo, abriu nesta segunda-feira (25) um inquérito para apurar as circunstâncias da morte de um menino de sete anos que acabou enforcado com a corda de um balanço na tarde de domingo (24).
Segundo o delegado responsável pelo caso, Luís Henrique Jóia, a criança brincava com os dois irmãos em um balanço artesanal feito com corda e um pedaço de plástico. O brinquedo estava instalado em uma árvore na chácara da família.
De acordo com a polícia, os pais da criança estavam dentro de casa no momento do acidente. Eles teriam sido avisados pelo filho mais velho, de 12 anos, de que o menino estava sendo sufocado pela corda. Não houve tempo de prestar socorro e o garoto morreu no local.
"Nesse caso, temos quase certeza de que o que ocorreu foi um infeliz acidente", afirmou Jóia. Em casos de morte violenta, por enforcamento ou afogamento, por exemplo, é aberto inquérito policial para averiguar se houve interferência de outras pessoas ou afastar a suspeita de crime.
O delegado acredita ainda que os pais da criança não serão acusados de negligência. "É impossível um pai e uma mãe serem responsabilizados por um acidente doméstico como esse. Mesmo se for averiguada, eles ficam isentos da pena pelo sofrimento", disse.
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
Quem são os indiciados pela Polícia Federal por tentativa de golpe de Estado
Bolsonaro indiciado, a Operação Contragolpe e o debate da anistia; ouça o podcast
Seis problemas jurídicos da operação “Contragolpe”