Com a descoberta de que a empresa do deputado José Mentor (PT-SP), que foi relator da CPI do Banestado, também recebeu dois cheques do Banco do Brasil num total de R$ 120 mil do publicitário Marcos Valério, cresceu nesta quinta-feira, como mostra a matéria do jornal Globo desta sexta, para sete o número de parlamentares que receberam diretamente ou tiveram assessores e parentes entre os destinatários de dinheiro vindo das contas do acusado de ser o operador do mensalão. O procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza, deve pedir ao Supremo Tribunal Federal a abertura de inquérito para investigar os parlamentares envolvidos.
Ele passou o dia analisando os dois volumes do inquérito que tramitava em Minas Gerais e os 32 volumes de documentos apreendidos pela Polícia Federal mineira. Da papelada, segundo o senador Álvaro Dias (PSDB-PR), consta uma lista de 129 pessoas que receberam dinheiro das contas de Valério. Para o procurador-geral, o assunto deve ficar no STF. Na prática, isso significa que da lista deve constar nomes de parlamentares, assessores ou pessoas ligadas a eles.
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