O esforço do governo Dilma Rousseff para aprovar o ajuste fiscal no Congresso começou com um almoço, nesta segunda-feira (23), do ministro Aloizio Mercadante (Casa Civil) com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O Palácio do Planalto enfrenta dificuldades na própria base aliada, inclusive no PT, para aprovar duas Medidas Provisórias que dificultam o acesso a benefícios trabalhistas como o seguro-desemprego.
“Foi um diálogo normal, debatemos a pauta, o ajuste fiscal, pacto federativo, Lei de Licitações. O governo tem duas Medidas Provisórias que demandam articulação com a base, senão corre o risco de serem emendadas e desfiguradas”, afirmou Cunha, após o almoço realizado na residência oficial da Câmara.
Segundo o presidente da Câmara, Mercadante ligou para ele antes do Carnaval pedindo uma conversa. O peemedebista negou que haja rusgas com a presidente Dilma.
Em outra frente, os ministros Joaquim Levy (Fazenda), Nelson Barbosa (Planejamento) e Mercadante participarão de jantar com lideranças do PMDB, para discutir o ajuste fiscal, na noite desta segunda-feira.
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