Mercadante é cotado para substituir Gleisi na Casa Civil| Foto: Elza Fiuza/ ABr

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, afirmou ontem que ainda "não há definição da presidente Dilma Rousseff" em relação à reforma ministerial. Em coletiva realizada no Ministério da Educação sobre a abertura das inscrições no Sistema de Seleção Unificada (Sisu), Mercadante disse que as informações que vêm sendo divulgadas sobre o tema são "especulação" e frisou que a matéria é exclusiva da presidente Dilma.

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"Não há nenhuma definição da presidente em relação às mudanças dos ministros que sairão candidato. Ela disse que o fará quando retornar das férias. A partir de agora, ela vai começar a fazer as suas consultas e vai definir um calendário de divulgação", afirmou Mercadante, cotado para substituir a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, que deve ser lançar candidata ao governo do Paraná. A presidente avalia também a possibilidade de levar Mercadante para a coordenação política de sua campanha pela reeleição.

Gleisi anunciou que sairá da Casa Civil em janeiro. Outro nome considerado para o posto é o do secretárioexecutivo do Ministério da Previdência, Carlos Gabas, que ficou conhecido por dar carona à presidente Dilma em um passeio de moto por Brasília.

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Ministro da Saúde irá deixar o cargo até o fim deste mês

Folhapress

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, provável candidato do PT ao governo de São Paulo, afirmou ontem que deixará o cargo até o fim de janeiro. O ministro esteve na capital paulista para a inauguração da sexta unidade da Rede Hora Certa, principal ação na campanha eleitoral na área da saúde do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT). "Já fiz minha mudança para São Paulo, trouxe o que estava em Brasília para a minha casa aqui", disse. Segundo o ministro, a preparação para deixar a pasta está sendo feita desde 2 de novembro, após reunião com a presidente Dilma Rousseff. De acordo com Padilha, a presidente pediu na reunião que todos os ministros que fossem concorrer nas eleições deste ano deixassem os cargos até o fim de janeiro. "Estou pronto tanto pessoal quanto profissionalmente para deixar a pasta. O Ministério da Saúde já está preparado. Quem define isso é a presidente Dilma", disse.