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Reunido na noite de domingo no apartamento de FH em São Paulo, um seleto grupo de tucanos aproveitou para avaliar a entrevista em que Antônio Palocci se defendeu das acusações de Rogério Buratti. Com o ex-presidente estavam José Serra, Arthur Virgílio e José Aníbal.

Agora é Lula – FH achou "positivo" o fato de Palocci ter se exposto e afirmou que sua atitude obrigaria "os demais", inclusive Lula, a mudar de estratégia. Mas o ex-presidente ressalvou que não cabe ao PSDB blindar o ministro.

Habeas-corpus preventivo – Um senador pefelista se preocupa com a profusão de elogios oposicionistas à entrevista de Palocci: "Vai nos faltar autoridade caso apareça fato novo".

Fica, Palocci – De um economista ligado ao PSDB sobre a alegria dos mercados pós-entrevista do ministro da Fazenda: "O mercado antecipa tudo. Tudo o que ele quer".

Companheiros – José Genoíno foi visitado ontem por Delúbio Soares. O ex-presidente do PT, que deixou o comando do partido uma vez revelados os empréstimos feitos com o aval de Marcos Valério, disse que fala com o tesoureiro "como amigo", para trocar impressões sobre a crise.

Asas cortadas 1 – Depois de passar a tesoura, por meio de portaria, no limite de gastos de funcionários do governo federal com passagens aéreas e diárias para este ano, o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, resolveu manter a régua curta em 2006.

Asas cortadas 2 – O limite de gastos, que havia baixado de R$ 847 mi para R$ 674 mi, foi mantido pelo ministro do Planejamento no mesmo patamar na proposta orçamentária para o ano que vem.

Gente como a gente – José Dirceu incluiu Fernando Morais no rol de cinco testemunhas de seu processo no Conselho de Ética por ser o escritor pessoa "não contaminada pela crise". Quer que o amigo ajude a mostrar seu "lado humano".

"Media training" – Em virtude do sucesso de crítica da fala de Antônio Palocci, Dirceu, antes refratário à idéia, considera a possibilidade de conceder a primeira entrevista desde que deixou a Casa Civil.

Deixa disso – Aloízio Mercadante (PT-SP) tem criticado a "importância exagerada" que a CPI dos Correios estaria dando ao empréstimo de R$ 29,4 mil do PT ao presidente Lula, supostamente pago por Paulo Okamotto.

Fio da meada – A CPI não sabe como obter acesso aos dados dos cartões de crédito de Marcos Valério e de seus dependentes. As administradoras de cartão não são consideradas instituições financeiras, o que as deixa fora da legislação sobre quebra de sigilo.

Memória – Com a abertura a cargo da advogada Therezinha Zerbini, começa hoje, no auditório do sindicato dos hotéis, restaurantes, bares e similares de São Paulo, no bairro da Liberdade, a exposição pelos 60 anos de vida pública do governador Leonel Brizola, morto no ano passado.

TIROTEIO

* Do deputado ACM Neto (PFL-BA) sobre as críticas de governistas ao fato de a CPI dos Correios insistir na convocação de Toninho da Barcelona:

– Temos de acabar com essa canalhice revestida de argumento de que bandido não pode ser ouvido por CPI. Só criminoso revela detalhes do crime.

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