Mesmo sob suspeita de envolvimento em irregularidades durante a sua passagem na Secretaria de Educação de São Paulo, o deputado Gabriel Chalita (PMDB-SP) foi eleito ontem presidente da Comissão de Educação da Câmara. Integrantes do colegiado, no entanto, questionaram o peemdebista sobre as denúncias. O peemedebista se defendeu das acusações em tom de desabafo e disse que era vítima de movimento político originado na disputa pela prefeitura de São Paulo, em outubro do ano passado.

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O Ministério Público de São Paulo abriu investigação contra Chalita a partir de quatro depoimentos de um analista de sistemas que diz ter sido assessor informal do parlamentar na época em que ele foi secretário estadual da Educação, entre 2002 e 2006. Ele é suspeito de corrupção, enriquecimento ilícito e superfaturamento de contratos públicos.

Os inquéritos que apuram as ações de Chalita estão agora nas mãos do procurador-geral da República, Roberto Gurgel. Por ser parlamentar, o peemedebista tem direito ao chamado foro privilegiado e só pode ser investigado a pedido de Gurgel. Se for aberto um processo criminal, a tramitação ocorrerá no Supremo Tribunal Federal (STF). Ontem, o procurador-geral afirmou que já começou a analisar o caso.

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