Um ano após as prisões do mensalão, pelo menos doze dos 24 condenados da ação penal irão passar o Natal em casa. Quatro deles, inclusive, poderão viajar para encontrar as famílias no fim de ano: o ex-ministro José Dirceu (PT), o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares e o ex-deputado Valdemar Costa Neto (PR-SP) que já estão cumprindo a pena em prisão domiciliar e o ex-deputado João Paulo Cunha (PT-SP), que está no semiaberto.
Além deles, o ex-presidente do PT José Genoino, o ex-tesoureiro do PR Jacinto Lamas, o ex-deputado Bispo Rodrigues, que já passaram para o regime aberto, e outros quatro condenados que cumprem penas alternativas também irão passar o fim de ano em casa. O ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato que estava foragido, chegou a ser preso na Itália, mas foi beneficiado pela Justiça do país europeu é outro condenado que está solto.
Outros cinco réus do mensalão também estão presos no semiaberto e já pediram progressão de regime. Não há informações confirmadas, mas eles devem passar o Natal em casa, beneficiados pela saída temporária concedida aos presos desse regime por ocasião da festa. Essa saída não pode ser superior a sete dias, podendo ser renovada por quatro vezes durante o ano. O juiz pode definir que haja monitoração eletrônica, o que já é praticado em alguns estados.
Outros sete condenados do mensalão, como o publicitário Marcos Valério, seus sócios e funcionários, e outros réus que ocupavam a gerência do Banco Rural, devem passar o período de festas na prisão. Eles foram condenados a regime fechado e ainda não há informações de que eles tenham direito à saída temporária de Natal.
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