A filha do doleiro Alberto Youssef, que está internado desde a tarde de sábado (25) no Hospital Santa Cruz, em Curitiba, disse que o pai passa bem e pediu o fim das especulações sobre um possível envenenamento. "Eu não queria dar muita informação para vocês [da imprensa]. Quero dizer que ele está bem, para parar este monte de especulação", disse a psicóloga Kemelly Caroline Fujiwara Youssef em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo neste domingo (26). "Está tudo certo. É mentira [que Youssef esteja morto]. Ele está bem, não morreu", disse a psicóloga, que mora em Londrina.
Na manhã deste domingo (26), o hospital em que está internado o doleiro divulgou nota para informar que o paciente tem um quadro provável de angina instável, condição grave na qual o coração não é irrigado corretamente com sangue e que pode levar ao infarto. Na nota do Hospital Santa Cruz, está relatado que ele teve dor torácica e um desmaio, mas que manteve os sinais vitais estáveis.
Na nota assinada pelo cardiologista Rubens Zenóbio Darwish e o diretor clínico Arthur Leal Neto, a informação é de que os exames realizados por Youssef contatam "sinais vitais dentro da normalidade", informa.
"Até o momento (Youssef) apresenta exames laboratoriais e outros exames complementares dentro da normalidade, conforme última avaliação médica, o paciente apresenta-se consciente, lúcido e orientado, com sinais vitais dentro da normalidade. Necessita de observação e monitorização contínuas", disse.
A nota também esclarece as condições de chegada do doleiro ao hospital. "Alberto Youssef deu entrada na UTI Coronariana do Hospital Santa Cruz no dia 25/10/2014, às 16h20, devido a episódio de síncope a esclarecer: Chegou com quadro clínico estável, apresentando sinais de desidratação e de emagrecimento importante. Na avaliação inicial não apresentava sinais de intoxicação exógena e/ou medicamentos e quadro cardiológico estável", explica.
Em nota, a Polícia Federal negou a suposição de envenenamento e lembrou que o doleiro tem histórico de doença cardíaca e que esta foi a terceira vez que ele teve um atendimento médico de urgência desde que foi preso. A PF informou que o doleiro passou bem a noite e deve permanecer internado por pelo menos 48 horas, sob escolta de policiais federais.
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