O vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), disse ontem que o diálogo é a chave para amenizar a rebelião entre correligionários do partido e o Palácio do Planalto.
Segundo Temer, essa mensagem também será levada para a presidente Dilma Rousseff, como forma de preservar a aliança com o PT. Apesar das demonstrações de insatisfação na sigla, ele reforçou que a maioria dos peemedebistas deseja "manter o casamento.
Temer declarou que somente uma decisão coletiva pode provocar uma mudança significativa no partido. "Não é A nem B ou C, nem sou eu quem vai dizer se o partido vai para um lado ou para o outro. É a convenção nacional que decide para onde vai o PMDB.
O vice-presidente participou nesta manhã da solenidade em homenagem aos 172 anos de emancipação política de sua cidade natal, Tietê (143 km de São Paulo). Na ocasião também estiveram presentes o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), e o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e pré-candidato do PMDB ao governo, Paulo Skaf.
Alckmin assinou um convênio que prevê R$ 1,8 milhão para uma obra de saneamento e anunciou a duplicação e a construção de uma ponte na rodovia Cornélio Pires. Antes, participou da entrega da reforma da delegacia de Tietê.
Já Skaf renovou o contrato que implantou no ano passado o Sistema Sesi (Serviço Social da Indústria) de ensino no município. Além disso, informou que cursos técnicos em comunicação serão oferecidos este ano no Serviço Nacional de Aprendizagem local (Senai). A atuação educacional das duas entidades deve ser uma das bandeiras de sua campanha ao governo.
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