O carnavalesco Paulo Barros, da escola Unidos da Tijuca, do Grupo Especial do Rio de Janeiro, contou que a primeira dama norte-americana Michelle Obama tocou chocalho e tamborim durante a visita de uma hora que fez nesta tarde ao barracão da escola, na Cidade do Samba, região central do Rio.
Segundo Barros, a escola apresentou à primeira dama norte-americana e a suas filhas, Malia e Sasha, um workshop dos instrumentos. Elas também assistiram a uma apresentação da bateria e de parte da escola.
Foram apresentados a elas dois dos carros alegóricos que passaram na Marquês de Sapucaí, no desfile deste ano. Os dois se referem a filmes norte-americanos: Indiana Jones e Harry Potter.
Barros contou que Michelle foi extremamente simpática e se mostrou feliz "do minuto em que entrou ao que saiu", e até sambou. "Ela leva jeito para samba, mas é o jeito americano. Quando apresentamos a comissão de frente e a cabeça 'caiu', disse 'amazing' (incrível em inglês) e também arriscou palavras em português: linda e bonita", afirmou Barros.
As exigências do governo norte-americano para a visita incluíram a ausência de fotógrafos; a proibição de divulgação de informações no período anterior à visita; e uma inspeção do barracão por agentes norte-americanos.
O contato entre a escola e o governo dos Estados Unidos se deu no ano passado, quando a equipe de Barros precisou de ajuda para conseguir vistos de entrada nos Estados Unidos para fazer pesquisas que ajudassem no desenvolvimento do enredo da escola para o Carnaval deste ano, que tratou do medo no cinema. O carnavalesco foi contatado há 15 dias para preparar a apresentação de hoje, que incluiu cerca de 70 integrantes das escola. Eles fizeram um mini-desfile, dividido em alas.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura