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Terminou, nesta segunda-feira, o prazo para o Comando Militar do Leste enviar à Justiça Militar o inquérito sobre o roubo de armas do quartel do Estabelecimento Central de Transportes (ECT) do Exército, em São Cristóvão, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Até agora, dois ex-militares foram presos: o ex-cabo Joelson Basílio da Silva e o ex-soldado Carlos Leandro de Souza. um deles confessou ter participado do crime

O Comando Militar do Leste disse que enviou o inquérito sobre o roubo das armas para a Justiça Militar. A promotoria afirmou que vai denunciar pelo crime de roubo o ex-cabo e o ex-soldado que estão presos, além de um sargento que está em liberdade e um homem que já foi identificado e teria participado também do ataque ao quartel do ECT.

- Podem ocorrer outras denúncias de pessoas envolvidas, não somente no crime, propriamente dito, como em razão da situação que se verificou na unidade militar, como alguma omissão que pode ter ocorrido e facilitado o ingresso dos delinqüentes no quartel - finalizou o promotor Aílton José da Silva, da Justiça Militar.

O ex-cabo Joelson Basílio da Silva e o ex-soldado Carlos Leandro de Souza estão presos há 20 dias. Eles são acusados de participação no assalto ao quartel do ECT, no dia 3 de março. Homens armados e encapuzados renderam soldados e roubaram dez fuzis e uma pistola. No mesmo dia, o Exército iniciou operações nos morros da cidade.

No dia 14 de março, um comboio de caminhões e jipes do Exército cruzou o Jardim Botânico e a Gávea, na Zona Sul. Cerca de 300 homens fecharam os acessos e ocuparam pontos estratégicos da Favela da Rocinha.

À noite, segundo o Exército, os dez fuzis e a pistola foram encontrados em uma trilha na mata, na Estrada das Canoas, em São Conrado, perto de um hotel abandonado, conhecido como "esqueleto".

Fontes da polícia informaram que o roubo da pistola e dos dez fuzis teria sido uma resposta de traficantes. Durante uma tentativa de invasão à Rocinha, policiais apreenderam nove fuzis que estavam com os bandidos.

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