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Mesmo sem ainda ser oficialmente candidata à Presidência da República, a ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, agora filiada ao PV, já trouxe o tema para a sucessão do ano que vem. Apesar de elogiar Marina, sua antecessora, o atual ministro da pasta, Carlos Minc (PT), não deixou de comparar sua atuação à frente do Meio Ambiente com a de sua ex-companheira de partido. "Marina vai qualificar o debate ambiental e exigir que todos os candidatos aprofundem mais a temática do desenvolvimento sustentável. Na verdade, a Marina não é só ecologista, ela tem também uma preocupação social", elogia Minc, para em seguida, criticar: "É bom que se diga que até um ano atrás nós não tínhamos meta, não tínhamos fundo, não tínhamos Plano Amazônia e não tínhamos pacto setorial e hoje nós temos metas, Plano, Fundo Amazônia, pacto setorial e vamos ter o menor desmatamento dos últimos 21 anos".

Minc ainda creditou vitórias de sua gestão na questão ambiental à atuação da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, concorrente da provável candidata Marina. "A ministra Dilma foi fundamental para garantir o Fundo Amazônia dentro do governo", afirmou. O ministro prosseguiu na exaltação às virtudes ambientais de Dilma ao elogiar sua decisão de "colocar no programa habitacional o aquecimento solar em um milhão de casas, o que vai diminuir 820 mil toneladas de CO2 por ano". Foi uma proposta do Ministério do Meio Ambiente acolhida por Dilma.

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