A Comissão de Ética Pública da Presidência da República abriu procedimento ético disciplinar contra o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, por suspeita de nepotismo "cruzado". Os integrantes do órgão querem que o ministro explique a contratação da mulher dele, Maria Margarida Parente de Oliveira, pelo gabinete da deputada petista Cida Diogo (RJ).
Minc é suspeito de contratar uma assessora de Cida Diogo, Flávia Martins, em troca da contratação da mulher pela parlamentar. Nas últimas eleições, em 2006, Minc e Cida Diogo fizeram campanha em conjunto - ele para deputado estadual e ela, para federal. Há oito meses no gabinete de Cida Diogo, Maria Margarida, mulher do ministro, recebe cerca de R$ 4 mil por mês, fora gratificações.
O advogado Roberto de Figueiredo Caldas, relator do processo, evitou ontem comentar o caso. Disse que o processo está na "fase sigilosa". Nos próximos dias, o advogado e membro da comissão enviará um ofício ao ministro pedindo explicações sobre a contratação de Maria Margarida. Não há um prazo para a resposta de Minc nem para o encerramento do processo.
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