O Ministério Público de São Paulo abriu três frentes de investigação relacionadas à Operação Lava Jato no estado. Segundo nota assinada pelo promotor Otávio Ferreira Garcia, as representações são relacionadas ao doleiro Alberto Youssef, preso na Operação da Polícia Federal, e às empresas Sabesp, Metrô, Construtora OAS, Consórcio Queiroz Galvão, Bombardier, Petrobras e SACS Construção e Comércio.
As representações foram distribuídas a três promotores de Justiça do Patrimônio Público e Social da Capital: Valter Foleto Santin, Otávio Ferreira Garcia e Augusto Eduardo de Souza Rossini. Eles têm 30 dias para analisar o caso. Depois deste prazo, devem decidir sobre a presença ou não de elementos para pedir a instauração de inquéritos civis, instrumentos adequados para apuração de eventuais casos de improbidade administrativa.
Sabesp
A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) informou que não vai se manifestar sobre a investigação do Ministério Público de São Paulo até que seja informada das alegações. O MP-SP abriu três frentes de investigação relacionadas à Operação Lava Jato no Estado e uma delas envolve três obras da Sabesp, citadas em uma planilha apreendida pela Polícia Federal em um imóvel do doleiro Alberto Youssef.
As três obras citadas são a implantação da estação de tratamento de água Jurubatuba, no Guarujá (SP); a adutora Guarau-Jaguará, na Grande São Paulo; e a tubulação em Franca (SP). Juntas, elas somam R$ 29 milhões. "Em relação aos contratos citados, a Sabesp informa que somente irá se manifestar após tomar conhecimento das alegações e realizar as apurações", disse a estatal, em nota.
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