Nota da UFPR sobre o ocorrido

Informamos que as planilhas dos candidatos que solicitaram atendimento especial ou que concorriam nas vagas reservadas para Portadores de Necessidades Especiais, foram entregues com atraso ao Núcleo de Concursos, oque impossibilitou a alocação destes candidatos de forma adequada.

Para que não ocorressem atrasos na emissão do comprovante de ensalamento, os candidatos com Necessidades Especiais auditivas, foram todos alocados na biblioteca do Campus Agrárias para posterior remanejamento.

As provas foram abertas pelos inspetores do local de prova e acompanhados por agentes da Polícia Federal, ficando as provas dos candidatos que fariam a prova na biblioteca no local e as demais encaminhadas para o prédio Marcos Henriette, no mesmo Campus.

Este procedimento foi necessário para agilizar o procedimento evitando atrasos no início das provas.

As provas são semelhantes para todos os candidatos no que diz respeito aos conteúdos para candidatos PNE ou não.

Atenciosamente,

Central de Atendimento - Grupo de Atendimento Executivo - GAENC / Pró-Reitoria de Graduação / UFPRTel.: 41 3313.8800 / Fax: 41 3313.8831

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O Ministério Público do Paraná (MP-PR) investiga desde segunda-feira (19) denúncias de irregularidades no concurso público para o cargo de técnico judiciário do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), realizado no último domingo (18). Uma possível irregularidade é a violação dos envelopes das provas para deficientes auditivos.Um dos candidatos, que tem deficiência auditiva, afirma que, em uma sala do Campus Agrárias da Universidade Federal do Paraná (UFPR), um dos locais de aplicação da prova, o envelope com as provas já estaria aberto, quando deveria estar lacrado. As provas estavam sobre a mesa dos fiscais, contrariando as próprias instruções iniciais da avaliação, que informavam que dois candidatos deveriam acompanhar a abertura dos envelopes. O candidato registrou Boletim de Ocorrência e procurou o MP-PR.

Para o professor de Direito Administrativo da Unicuritiba, Luciano Elias Reis, que também preside a Comissão de Gestão Pública e Controle da Administração da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Paraná (OAB-PR), se forem comprovadas as irregularidades, a anulação do concurso público é desejável. "Quem garante que alguém não teve acesso às provas que não estavam lacradas? Isso fere a igualdade de participação dos candidatos", ressalta o advogado.

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A UFPR, que foi a responsável pela elaboração da prova e pela posterior aplicação da avaliação, informou por meio da assessoria de comunicação que as provas foram abertas pelos inspetores do campus, mas foram encaminhadas já sem o envelope lacrado para as demais salas, a fim de agilizar o processo. Ainda segundo a universidade, o que levou a esse procedimento foi o fato de as inscrições dos candidatos, feitas pelo TJ-PR, terem sido entregues com atraso ao Núcleo de Concursos, o que impossibilitou a alocação desses candidatos de forma adequada.