Ao falar sobre segurança pública em reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), no Palácio do Planalto, o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, defendeu a proibição do comércio de armas no Brasil e reagiu à campanha da frente parlamentar que defende a manutenção da venda de armas. Thomaz Bastos chamou a frente parlamentar de "frente da bala" e disse que ela erra quando afirma que a proibição será inócua porque não vai tirar as armas dos criminosos. Segundo o ministro, a proposta é para retirar do mercado as armas que são usadas em crimes acidentais, como brigas de trânsito e crimes passionais.
- Esse argumento que está sendo usado pela frente da bala de que vamos deixar os bandidos com as armas, não é isso. O desarmamento não pretende tirar as armas dos bandidos, mas sim, do homicídio acidental. Eles colocaram sete razões para ser contra, mas nós arrolamos oito razões para o desarmamento, como a diminuição dos índices de homicídio no país - afirmou.
O ministro disse que em um ano de campanha três mil vidas foram poupadas e afirmou que até o dia 23, data do referendo, o governo deve alcançar a meta de apreender 500 mil armas. Thomaz Bastos disse ainda que a campanha é um projeto de política pública que deu certo no Brasil.
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