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Paulo Bernardo: definição sobre a aliança deve ocorrer até dezembro | Aniele Nascimento/Gazeta do Povo
Paulo Bernardo: definição sobre a aliança deve ocorrer até dezembro| Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo

O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, disse ontem que o PT não quer discutir ideo­­­logia com o PDT do senador Osmar Dias, mas um programa de governo para o estado. Ele defende que a definição sobre a aliança ocorra até o próximo mês para não começar o ano com as conversas em aberto.

Para Paulo Bernardo, se o PT estiver de acordo com o programa de governo que está sendo discutido com o PDT, a aliança poderá ser fechada. "Não queremos discutir puramente a ideologia de cada pessoa, mas ver o que podemos fazer no Paraná, que é um estado complexo, industrializado, onde o agronegócio e a agricultura familiar têm um espaço enorme, além dos movimentos sociais. Esse é o pano de fundo que vai definir aliança ou não", explicou Paulo Bernardo. "Se não der, temos a alternativa de candidatura própria", emendou.

A secretária da Ciência e Tecnologia, Lygia Pupatto, e o ex-prefeito de Londrina, Nedson Micheleti, se apresentaram como pré-candidatos a governador pelo PT.

Uma ala do partido defende candidatura própria e vem se posicionando contra a aliança com Osmar Dias, principalmente depois que o senador assinou o requerimento criando a CPI do MST. A orientação do governo era para que os aliados não apoiassem o pedido por considerar que a investigação seria uma forma de tentar "criminalizar" o MST.

Apesar das divergências internas, o ministro disse acreditar que se a aliança for feita em cima de um plano programático para o estado, as resistências devem ser superadas.

Ao mesmo tempo em que o partido caminha para selar uma aliança com o PDT, o ministro não descarta a possibilidade de manter a coligação com o PMDB, cada vez mais consolidada no plano nacional. Paulo Bernado diz não ver dificuldades aqui no Paraná porque os petistas já apoiaram o governador Roberto Requião (PMDB) em 2002 e 2006.

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