| Foto: Leslie E. Kossoff/AFP
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A presidente Dilma Rousseff ainda não engoliu a recente declaração do ministro da Defesa, Nelson Jobim. Na semana passada, Jobim deu entrevista assumindo publicamente ter votado, na eleição presidencial do ano passado, no adversário da petista, o tucano José Serra. Alguns ministros e até o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tentam demover a presidente da ideia de demiti-lo. Mas Dilma, segundo assessores próximos, teria pedido para avaliar esse caso sozinha.

Contatos

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A ex-senadora Marina Silva (foto), que no mês passado desfiliou-se do PV e iniciou um movimento político até agora apartidário, interrompeu suas férias neste fim de semana para se reunir com apoiadores em Rio Branco (AC). Ela anunciou a pausa dos dias de descanso em seu perfil no microblog Twitter. O encontro aconteceu em uma biblioteca e reuniu algumas dezenas de pessoas, inclusive crianças.

Aliás...

Em evento no Rio de Janeiro na semana passada, Lula saiu em defesa de Jobim e tentou minimizar o assunto. "Nunca me preocupei em perguntar aos meus amigos em quem votam. Voto é uma coisa sagrada, é secreto, e cada pessoa vota em quem quer. Jobim não foi convidado para o meu governo por causa do voto dele. Foi convidado para o meu governo pelo que poderia fazer no Ministério da Defesa", disse Lula.

Política industrial

A presidente Dilma Rousseff discutiu com ministros, no sábado, a nova política industrial que pretende lançar amanhã. Há divergências entre a Fazenda e o Desenvolvimento sobre o tamanho da renúncia fiscal e o do volume de desonerações de investimentos do setor produtivo. Durante a reunião, a presidente determinou que a área econômica do governo trabalhe para ampliar o montante de incentivos a serem oferecidos ao setor produtivo brasileiro.

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Código Florestal

Um grupo de cerca de 50 jovens, que se autointitula "Jardineiros pra Liberdade", fez uma manifestação ontem em frente do Congresso Nacional para protestar contra pontos do novo Código Florestal. Eles plantaram mudas de árvores protegidas por lei, como copaíba e aroeira, no gramado em frente do prédio. Assim, criaram um impasse jurídico. Naquela área, nada pode ser plantado. Por outro lado, as árvores não podem, em tese, ser arrancadas.

Câmara de Maringá

A segurança no prédio da Câmara de Vereadores de Maringá, que foi alvo de tiros na noite de sexta-feira, deve ser reforçada nos próximos dias. A Polícia Civil investiga quem foram os responsáveis pelos disparos, que danificaram a porta de vidro principal, móveis da recepção, paredes e quadros. A segurança deve ser reforçada principalmente em dias de votações de projetos com discussões mais polêmicas.