O ministro da Defesa, Waldir Pires, esteve neste sábado na área em que caiu, na Serra do Cachimbo, o Boeing 737-800 da Gol e anunciou que mais homens do Exército serão destacados para o local para acelerar a operação de busca dos corpos, aumentando de 140 para 220 o efetivo que trabalha na operação de resgate. Até agora, 117 corpos foram lozalizados, mas 37 não deixaram a mata.
Chegarão neste domingo ou na segunda-feira à Fazenda Jarinã, ponto de apoio à operação de resgate, 80 homens do Exército. Outros 20 já fazem parte da missão. As operações são coordenadas pela Força Aérea Brasileira (FAB). Waldir Pires desceu na clareira onde pousam os helicópteros que removem os corpos:
- É uma impressão dolorosa - lamentou o ministro. -Mas esta operação não tem tempo. Vamos trazer mais gente para o trabalho de pente fino na floresta. A busca continua. Nosso esforço chegará ao último ponto - disse ele, que reafirmou que a operação vai continuar até que todos os corpos sejam encontrados.
O brigadeiro Jorge Kersul, comandante da operação na área, reforçou:
- Vamos achar todos. Vamos sair, de preferência, depois de termos encontrado todos.
Segundo o balanço da equipe de resgate, foram localizados neste sábado entre os destroços mais dez corpos. Outros 27 continuam na clareira aberta pela equipe de busca. Além disso, são 36 as vítimas que permanecem em caminhões frigoríficos na Fazenda Jarinã. Apenas 57 corpos já foram encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) de Brasília, dos quais 24 foram identificados e retirados para sepultamento.
Os militares da equipe de resgate que trabalham diretamente no local onde estão os destroços acreditam que haja muitos corpos soterrados embaixo das engrenagens do avião.
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