O ministro da Defesa, Jaques Wagner, minimizou nesta quinta-feira (11) as críticas feitas ao colega Aloizio Mercadante (Casa Civil) por propor mudanças na Secretaria de Relações Institucionais (SRI), cargo acumulado pelo vice-presidente Michel Temer. Após participar da cerimônia em comemoração ao 150.º aniversário da Batalha Naval do Riachuelo com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), e o presidente em exercício Michel Temer, o petista disse que Mercadante se referia à operacionalidade da SRI.
“Eu creio que o ministro Mercadante se referiu à operacionalidade da SRI. Eu fui ministro da SRI e você tem os grandes debates sobre os grandes temas, as grandes discussões, mas você tem uma operação do dia a dia que seguramente não é o vice-presidente da República que terá que fazer. O trabalho de emendas, de atendimento parlamentar, muitas vezes você tem que ter um operacional”, disse acrescentando: “Nesse sentido, eu acho que carece de um operacional. Se é do PT ou do PMDB, eu acho que é secundário”.
Jaques Vagner ainda afirmou que um novo nome na secretaria não tirará poder do vice-presidente Michel Temer. “Ele já tem o poder que lhe foi dado ao estar na chapa com a presidenta Dilma Rousseff, de vice-presidente da República. Não adianta ficar fazendo medição por palmo de poder a mais ou poder a menos. O PT saindo vitorioso, e saíra, desse governo, o PMDB está junto e sairá igualmente vitorioso.”
Durante a cerimônia desta quinta-feira, 120 civis e militares receberam medalhas da Ordem Nacional do Mérito Naval. A comenda homenageia personalidades que prestaram serviços relevantes à Marinha do Brasil. Entre os agraciados, estavam o presidente da Câmara, o ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, e o ministro da Saúde, Arthur Chioro.
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