O ministro da Defesa, Waldir Pires, evitou no sábado relacionar a troca na chefia do controle de tráfego aéreo do país aos problemas enfrentados no setor desde a queda de um avião da Gol no Mato Grosso.
``Foi um problema de encaminhamento normal da Aeronática'', disse, referindo-se à notícia de exoneração do brigadeiro Paulo Roberto Cardoso Vilarinho, chefe do Departamento de Controle de Tráfego Aéreo (Decea).
O ministro esteve em São Paulo no sábado para a reunião do Diretório Nacional do PT.
Segundo ele, ``está se tentando uma solução definitiva'' para a crise no setor aéreo por meio de um grupo de trabalho.
Pires disse ainda que o fato de os aviões passarem perto um do outro, conforme registro da Aeronáutica, ``faz parte da normalidade''.
``Esses casos no Brasil são inferiores aos que existem nos Estados Unidos'', completou.
O ministro voltou a negar que existam ``pontos cegos'' no espaço aéreo brasileiro, pelas informações de que dispõe.
Nesta semana, em depoimento à Polícia Federal, controladores de vôo que trabalhavam no dia do acidente do avião da Gol com o jato Legacy disseram existir esses pontos, onde a comunicação fica impossibilitada.
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