O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse no sábado (31), em evento no Marrocos, que o Bolsa Família “não custa muito dinheiro”, se comparado com os benefícios que oferece à população brasileira. O ministro reconheceu que os gastos com o programa social subiram nos últimos anos, mas destacou que eles ainda correspondem a uma parcela de apenas 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional. Ele disse que a redução do programa poderia até vir a dificultar a aquisição de roupas pelas famílias, dificultando o acessos das crianças às escolas. “Essas coisas pequenas fazem uma diferença gigante”, disse Levy.

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Já o relator da Lei Orçamentária de 2016 no Congresso, deputado Ricardo Barros (PP-PR), pretende cortar R$ 10 bilhões do Bolsa Família para o próximo ano, ou 35% do montante previsto. Levy comentou a dificuldade que o governo vem tendo em promover o ajuste fiscal junto ao Congresso, mas avaliou que as medidas estão “avançando”. O ministro disse que o governo tem de rever a efetividade de outros impostos e voltou a defender a recriação da CPMF.

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