O futuro do Partido Socialista Brasileiro (PSB) no governo Dilma Rousseff está sendo definido neste momento em uma reunião da executiva nacional da sigla, convocada às pressas, em Brasília. Ao chegar ao encontro o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra confirmou que "o partido deverá tomar a iniciativa de colocar os cargos à disposição da presidenta". O objetivo, segundo ele, é que Dilma "fique inteiramente à vontade, com liberdade para fazer as mudanças que julgar necessárias no seu ministério".
Além do Ministério da Integração Nacional, comandado por Bezerra desde 2011, o PSB também tem a Secretaria de Portos da Presidência da República, sob comando do cearense Leônidas Cristino, que não está presente na reunião, porque está no Panamá.
Já no segundo escalão do governo, a sigla tem a presidência da Companhia Docas, da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf) e três diretorias da Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco (Codevasf).
A decisão começou a ser discutida depois de especulações de que a presidente Dilma estaria pensando em dispensar os ministros do PSB. A informação não foi confirmada pelo Palácio do Planalto.
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