O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, encerrou no final da tarde desta terça-feira (21), na sede da Superintendência da Polícia Federal (PF), sua visita a Curitiba. Mais cedo, ele se reuniu com procuradores do Ministério Público Federal (MPF) do Paraná e com o juiz Sergio Moro, que conduz parte das ações da Operação Lava Jato.
À imprensa, ele afirmou que está visitando todas as superintendências da PF do Brasil, mas que “fez questão” de vir ao Paraná para “reiterar o total apoio do Ministério da Justiça e da Polícia Federal à Operação Lava Jato”, disse. Ele afirmou ainda que a pasta se coloca à disposição dos investigadores e da Justiça para o “que for necessário”.
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Leia a matéria completaUm dos apoios ressaltados por Moraes durante a visita foi a manutenção da equipe da PF que cuida da Lava Jato mesmo durante a realização dos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro. “Grande parte da Polícia Federal estará alocada no Rio de Janeiro. Daqui, da Operação Lava Jato, ninguém será retirado e nenhuma operação será adiada”, apontou.
Um dos pedidos dos membros da Lava Jato para o ministro foi agilidade em repor cargos dentro da PF, quando há ocorrência de férias ou desligamentos. “A ideia é que PF, MPF e Poder Judiciário continuem trabalhando como vem trabalhando, com total apoio e reforço quando for necessário por parte do Ministério da Justiça e da Polícia Federal”, disse.
Conforme Moraes, a investigação não tem prazo para acabar. “Não há prazo em relação a Lava Jato porque ela ainda tem muitas informações importantes. Haverá várias investigações que se desmembrarão. E a luta contra a corrupção não tem prazo, deve permanecer sempre para que possamos chegar até o final”, ressaltou.
Direção da PF
Sobre a lista tríplice montada pela Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF) para a direção-geral da instituição, o ministro foi enfático: “Não há cargo vago. Como não há cargo vago, não se discute substituição”, afirmou, em referência ao atual diretor da PF, Leandro Daiello.
No final do mês passado, a delegada Erika Marena, da força-tarefa da Lava Jato, foi a mais votada da lista da associação, que contém ainda mais dois nomes. Daiello ocupa o cargo desde 2011 e havia notícias de que ele iria deixar a direção da PF depois da Olimpíada.
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