![Ministro da Justiça manda PF investigar proibição de advogada acompanhar Odebrecht | ELZA FIUZA AGENCIABRASIL-ABr/ELZA FIUZA AGENCIABRASIL-ABr](https://media.gazetadopovo.com.br/2015/07/a69d422355d0f4977172e2b079b03595-gpLarge.jpg)
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, determinou nesta terça-feira (21) ao diretor-geral da Polícia Federal, Leandro Daiello, que investigue reclamação da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) que apontou que a advogada da Odebrecht, Dora Cavalcanti, foi impedida de acompanhar depoimento do presidente da empreiteira, Marcelo Odebrecht.
A determinação atende a um pedido da OAB, que enviou uma “solicitação de providências” ao ministério e à PGR (Procuradoria-Geral da República) pedindo investigação sobre o fato. O empresário foi convocado a depor sobre um bilhete, entregue à sua defesa no dia de sua prisão, no qual ele pedia: “destruir email sondas”. Segundo a Polícia Federal, a advogada não poderia participar do depoimento porque, como integrante da defesa do empresário, era a destinatária da mensagem.
OAB afirma que advogados da Odebrecht sofreram “desrespeito ao sigilo profissional”
A Procuradoria Nacional de Defesa das Prerrogativas, órgão da OAB, manifestou objeção ao episódio e ressaltou que não cabe às autoridades policiais ou judiciais impor restrição ao direito do empresário de escolher seu defensor.
O Ministério da Justiça divulgou nota sobre a abertura do “procedimento investigatório”. “Em todos os casos em que houver denúncias de possíveis irregularidades, cabe ao ministro da Justiça, zelando pela legalidade e o Estado Democrático de Direito, determinar a apuração do ocorrido. Assim fiz e continuarei procedendo”, diz, na nota, o ministro.
-
Relação entre Lula e Milei se deteriora e enterra liderança do petista na América do Sul
-
O plano de Biden para tentar sair da crise: aparentar normalidade e focar em Trump
-
STF julga pontos que podem mudar a reforma da Previdência; ouça o podcast
-
Osmar Terra explica como reverter decisão do STF sobre a maconha
Deixe sua opinião