O ministro do Trabalho, Manoel Dias, afirmou nesta sexta-feira (21) que seu partido, o PDT, é e continuará sendo da base de apoio a presidente Dilma Rousseff, apesar de o líder da legenda na Câmara, André Figueiredo, ter declarado no início do mês que os deputados adotarão uma postura independente.
“O partido nunca disse que não é da base. Nosso partido tem um acordo com o governo, que é um governo plural, vai de um setor ao outro, bem antagônico. Nós somos um partido socialista e é óbvio que temos divergência na área econômica do governo, que tem um modelo capitalista”, comentou. “Quando se trata de votação de medidas que implicam contrariar o nosso manifesto, nosso programa de governo, nós votamos contra”, acrescentou.
Em relação à saída do governador do Mato Grosso, Pedro Taques, que trocou esta semana o PDT pelo PSDB, Dias afirmou que na verdade ele nunca pertenceu ao seu partido. “Ele não saiu, porque nunca entrou. Um pedetista que sai para ir para o PSDB é demonstração de que não tem nada a ver com o PDT”.
Já sobre a adesão dos irmãos Ciro e Cid Gomes ao PDT, o ministro lembrou que o partido havia apoiado a candidatura de Ciro à presidência da República em 2002. “A família Gomes tem uma história de defesa do patrimônio nacional, da Petrobras, de um governo que assuma compromissos com a inclusão social”.